Superlotação no Hospital do Oeste sobrecarrega atendimento obstétrico

HO emite nota alertando que gestantes de baixo risco deveriam ser atendidas nas unidades municipais para evitar colapso no serviço de referência

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Hospital do Oeste (HO), referência em atendimento a gestantes de alto risco na região, enfrenta uma grave superlotação em seu Serviço de Obstetrícia. A unidade tem recebido um número elevado de pacientes com gestações de baixo risco, sobrecarregando a estrutura hospitalar e comprometendo a assistência às mulheres que necessitam de cuidados mais complexos.

Diante do cenário crítico, o hospital emitiu uma nota de esclarecimento destacando que a demanda excessiva pode prejudicar a qualidade do atendimento às gestantes que realmente necessitam de suporte especializado. A recomendação é que casos de baixo risco sejam absorvidos pelas unidades municipais de saúde, como postos e maternidades de menor complexidade, permitindo que o HO mantenha sua capacidade operacional focada nos casos graves.

A superlotação do setor obstétrico do HO reflete um problema mais amplo da rede pública de saúde, no qual a falta de estrutura em municípios da região acaba sobrecarregando o hospital, que é referência estadual. A nota reforça que a organização adequada do fluxo de pacientes é essencial para evitar colapsos no atendimento.

Confira abaixo a íntegra da nota divulgada pelo Hospital do Oeste:

NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A SUPERLOTAÇÃO DO SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA DO HO

“O Hospital do Oeste (HO) esclarece que vem enfrentando um cenário de superlotação em seu Serviço de Obstetrícia. O complexo hospitalar, que é referência na região oeste no atendimento a gestantes de alto risco, tem recebido em sua unidade de obstetrícia um elevado fluxo de pacientes de baixo risco, gerando assim uma sobrecarga no serviço prestado.

O ideal é que os casos de baixo risco sejam acolhidos pelas unidades de saúde dos municípios, evitando assim um comprometimento na capacidade de atendimento do HO, em especial junto às gestantes de alto risco.”

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