Sargento Simões e Zé Carlos Nova Era estão em campanha por aprovação de contas rejeitadas pelo TCE
Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Sargento Simões, do PL, emerge como a figura-chave na articulação para a aprovação das contas rejeitadas do ex-prefeito Atila Jacomussi, atual deputado estadual. Nos bastidores, comenta-se sobre a possibilidade de um acordo que poderia ser desencadeado em caso da não candidatura de Atila. Especula-se que, nesse cenário, o ex-prefeito poderia direcionar seu apoio a Simões, visando à possível candidatura deste ao cargo de prefeito. Esse suposto entendimento tem gerado conjecturas sobre os movimentos políticos nos corredores da Câmara de Mauá.
A atuação proeminente de Simões, aliada a Zé Carlos Nova Era, intensifica-se na busca pelo apoio dos colegas na Câmara de Mauá. O foco principal está na revogação da decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre as contas de 2020 de Atila.
Lideranças do PT de Mauá revelaram a movimentação desses vereadores do PL, destacando inclusive o encontro da dupla com Denis Caporal, do mesmo partido, enfatizando a busca ativa por apoio entre todos os vereadores.
A votação das contas de 2020 de Atila está agendada para terça-feira (14), conforme pauta legislativa da presidência da Câmara de Mauá, aproximando-se do prazo limite para a análise das contas do Executivo pelo Legislativo.
Conforme a Constituição Federal, a decisão final sobre as contas municipais está nas mãos da Câmara, que pode optar por acatar ou rejeitar o Parecer do TCE. Atila necessita de 16 votos para evitar a desaprovação, o que representa dois terços dos votos na Casa. Isso coloca em foco a base de apoio do prefeito Marcelo Oliveira, – que em tese detém maioria no Legislativo- , que precisa garantir o suporte de apenas oito dos 23 vereadores para manter o parecer do TCE. Esta situação já é vista como um termômetro antecipado para as eleições de 2024 na região, podendo impactar diretamente a trajetória política de Atila.
Apesar do risco iminente de inelegibilidade para o próximo pleito, a rejeição das contas por si só não é determinante para excluir o ex-prefeito da corrida eleitoral. Experiências recentes, como a rejeição das contas de 2017 em 2021, não impediram Atila de concorrer e ser eleito deputado estadual.