Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – O Comandante da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU), Sandro Torres, reassumiu sua posição após um período de um ano e seis meses afastado, resultante da Operação Onisciência conduzida pelo Ministério Público em maio do ano passado.
Com uma carreira de 28 anos como guarda, Sandrão, como é conhecido, dividia o comando entre a ROMU e a Guarda Municipal. A Operação Onisciência tinha como objetivo investigar denúncias contra agentes, acusados de participação em um esquadrão envolvido em atividades criminosas, incluindo furto qualificado, corrupção e homicídios. Durante o afastamento, Torres colaborou ativamente com as investigações, permanecendo confiante em sua absolvição. “Em todos esses anos, nunca respondi por nenhum processo e mantive minha consciência tranquila em relação às investigações. Entreguei meu computador e prestei todos os depoimentos, sempre acreditando que seria absolvido”, relatou o agente.
Na época, a Operação contou com a participação de sete promotores de Justiça, delegados de Polícia e do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE), resultando em mandados de busca e apreensão em vários pontos da região.
Sobre as consequências das investigações, Sandro afirmou não ter sofrido sequelas, compreender totalmente o desenrolar dos acontecimentos e destacou o apoio contínuo de familiares, munícipes e do poder público. “Nunca duvidaram de mim, e eu tenho muito a agradecer, tanto pelo apoio quanto pela confiança no meu serviço”, reforçou.
Atualmente, Torres retomará suas funções integrais como Comandante da ROMU, colaborando com a Comandante da Guarda Municipal, Neide Aparecida Rodrigues de Souza, em todas as operações. O agente salientou que, com o aumento dos investimentos em tecnologia de segurança e o projeto dos portais, intensificará o contato com os cidadãos para a realização de patrulhamentos, além de buscar parcerias com a Polícia Civil para coibir a criminalidade na cidade.