Trump recua, elogia Xi Jinping e abre caminho para acordo comercial

Após impor novas tarifas, presidente americano sinaliza trégua na guerra comercial, expressa otimismo em relação a um “bom acordo” com a China e tece elogios ao líder chinês

Caso de política com Reuters – Em uma reviravolta que surpreendeu analistas e investidores, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, amenizou o tom em relação à China nesta quarta-feira (9), sinalizando uma possível trégua na prolongada guerra comercial que tem gerado instabilidade nas economias globais. Em uma coletiva no Salão Oval da Casa Branca, Trump afirmou que não espera novos aumentos de tarifas contra a China, demonstrando otimismo em relação a um futuro acordo comercial.

Vamos fazer um bom acordo com a China, tenho certeza”, declarou o presidente, minimizando o impacto das novas tarifas impostas a produtos chineses. “Não imaginava que a suspensão das tarifas teria todo esse impacto”, disse Trump, indicando que o governo americano está aberto a um entendimento comercial com Pequim.

A postura conciliatória de Trump se estendeu ao presidente chinês, Xi Jinping, que foi alvo de elogios inesperados. “Xi Jinping é uma das pessoas mais inteligentes do mundo”, afirmou Trump, garantindo que o líder chinês “não deixaria o conflito com os EUA escalar além do lado comercial”. O elogio reforça a intenção da Casa Branca de manter as disputas restritas ao âmbito econômico, evitando um agravamento diplomático.

Sobre o aplicativo TikTok, de origem chinesa, Trump afirmou que o acordo com os EUA “ainda está na mesa”.

A China não está muito feliz em assiná-lo agora, mas acredito que eles querem, sim, fechar esse acordo”, disse.

Questionado sobre um possível encontro com Xi Jinping, Trump respondeu:

“Sim, me encontraria normalmente com Xi. Gosto muito dele, o respeito muito”.

A coletiva também abordou outros temas da agenda internacional. Trump comentou a situação no Irã, alertando que os Estados Unidos não permitirão que o país desenvolva armamento nuclear.

“O Irã não pode ter uma arma nuclear. Podemos realizar ações militares se for necessário, e Israel estará envolvido nisso também”, afirmou, expressando o desejo de ver o país persa prosperar, desde que respeite os limites nucleares impostos.

Em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia, Trump defendeu uma solução diplomática: “Quero que Rússia e Ucrânia façam um acordo. Há escolas sendo bombardeadas, é preciso uma solução”. Questionado sobre a presença de tropas americanas na Europa, respondeu:

“Depende, vamos discutir”.

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